domingo, 24 de junho de 2007

Um vencedor de Verdade

Ser vitorioso para a maioria das pessoas significa ser bem sucedido naquilo em que emprega seus esforços. No decorrer da vida traçamos metas e objetivos, a partir daí provemos os meios para que sejam alcançados a curto ou a longo prazo. Em todas as áreas onde o homem pode exercer uma determinada atividade sempre vai existir um padrão de sucesso, o qual se alcançado pode-se então considerar-se um vitorioso.

Vejo muitas pessoas correndo atrás de sucesso e vitórias, umas muito bem determinadas, outras desorientadas como um navio sem bússola em alto mar. Vejo outras muito preguiçosas com um navio com o motor quebrado que é levado pelas ondas a deriva. Estão no mar da vida, mas sem condições de navegação.

Analisando a vitória como um fim em si mesmo ela não faz muito sentido se não tivermos ninguém para contemplá-la. Imagine que se de repente só sobrasse você no mundo, do jeito que ele se encontra hoje. Você seria o “dono do mundo”, dono de tudo o que seus olhos pudessem alcançar. Consegue imaginar esta situação? Estranho se colocar nesta situação, não é? Você seria a pessoa mais rica no mundo e ninguém saberia, seria sempre o primeiro e o último colocado em qualquer disputa. De que valeria então o mundo inteiro para você? Se pensou consigo mesmo que não serviria para nada, você inquestionavelmente há de concordar que o valor que geralmente damos ao “pedacinho de mundo” que possuímos (ou pensamos que possuímos), tais como casa, carros, jóias, emprego, e tudo mais que é corruptível, não tem tanto valor quanto realmente damos a eles, ou seja, a vitória que o mundo oferece de nada nos serve, pois é efêmera. Então uma vitória verdadeira não pode estar aqui neste mundo, pois mesmo que você o receba inteiramente só para si, de nada te serviria.

Mas então por que, de um modo geral, vivemos como se fôssemos conquistar o mundo? Por que buscamos sempre mais, mais e mais? Vejo que uma das razões é porque estamos inseridos nele, e ficamos inebriados e cegos pela sede de vitória, porém a cada conquista alcançada uma nova meta é traçada, desta forma acabamos entrando num ciclo vicioso de busca incessante por vitórias em nossa vida, pois nenhuma vitória que este mundo possa nos proporcionar ira satisfazer nosso ego e nos trazer verdadeira paz, tranqüilidade e alegria plenas e eternas. Uma coisa é certa, a vitória definitiva sobre o mundo e a conquista dela não pode vir de ninguém originalmente daqui, nem muito menos pelo esforço próprio de qualquer homem. Precisa vir de fora, e, por conseguinte realizada por alguém que não tenha sido “contaminado” com este mundo. Onde está esta pessoa?

Palavras de Jesus: “Eu lhes disse essas coisas para que em mim tenham paz. Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo.” (João 16:33)

Jesus antes de morrer (sabendo exatamente a forma pela qual haveria de morrer) declarou que venceu o mundo. Que vitória seria essa? Definitivamente ele não tinha o menor perfil de um vencedor aos padrões humanos. Vejamos: era carpinteiro tal como seu pai, de família simples, não tinha amigos na alta sociedade da época, foi traído com um beijo por um de seus “amigos”, e os outros amigos com medo de morrer negaram a amizade com ele, foi torturado severamente e morto como um vil e desprezível criminoso homicida. Acho que já é o suficiente para convencê-lo! Com este currículo “invejável” você pode ser levado a crer que Jesus era qualquer coisa, menos um vencedor. Mas existia um diferencial em Jesus (existe sempre um “mas”), Ele afirmava ser o Filho de Deus (e era), ser um com seu Pai (Deus), e co-existir com o próprio Deus desde sempre. Era o Deus-Homem. Afirmava com todas as letras ser o próprio Deus entre nós homens.

Em nenhum momento de sua existência terrena, ele se contaminou com este mundo, estando sujeito às mesmas “sujeiras” que nós, pois mesmo sendo Deus ao mesmo tempo era homem. Entrou e saiu deste mundo sem pecado algum. Ele afirmou ter vencido o mundo, mesmo com um currículo não muito agradável para qualquer psicólogo de qualquer Recurso Humano (RH). Jesus cumpre os dois requisitos apresentados aqui para alguém que seja capaz de vencer o mundo. Ele não era deste mundo, pois era Deus em forma de homem, um Deus que se identificava em tudo com o ser humano, assim como nós Ele sentia dor, fome, frio, calor, sorria, alegrava-se, chorava e sentia profundamente a perda dos amigos e movia-se de íntima compaixão por aqueles que sofriam.

Mesmo rodeado de todo o mal nunca pecou, mesmo quando tentado pessoalmente pelo diabo após jejuar quarenta dias no deserto e não o combateu com o seu poder divino, pois não foi preciso, utilizou a sua própria palavra escrita, a Bíblia.

Esse “herói” apresentado realmente não convenceu muita gente em sua época, mas a história Dele não acaba com sua morte na cruz. Ele vezes afirmou direta e indiretamente que ressuscitaria no terceiro dia de sua morte, e assim Ele fez.

A vitória de Jesus Cristo na cruz foi sobre o pecado que domina e escraviza o homem. E é o pecado que nos separa de Deus, pois fere sua santidade. Deus precisava de uma forma definitiva punir o pecado e ao mesmo tempo prover um meio de livrar o pecador (portador do pecado) da morte eterna e livrá-lo da natureza pecaminosa intrínseca. Éramos devedores sem um tostão para quitar nossa dívida para com ele. Como então ele poderia resolver este dilema? Como aniquilar o pecado que há em nós sem nos aniquilar também? Como retiraria nossa culpa, nossas ofensas, sem nos punir? Complicado isso, não?

O que Deus fez foi lançar sobre um inocente, livre de pecado, ou seja, sobre si mesmo por meio de Jesus Cristo, todos os nossos pecados individualmente. Pois nós não tínhamos e nem temos condições de pagar esta dívida. Ele mesmo quitou a dívida que temos com ele, o credor pagou a dívida do seu devedor, rasgou a nota promissória.

Bem, mas se Jesus não tivesse ressuscitado de nada valeria, pois ele teria sido vencido pela morte e tudo seria em vão. Porém ele ressuscitou, venceu a morte.

Então o que é ser um vencedor de verdade? Seria alguém que vencesse como Jesus? Aos olhos de Deus um vencedor de verdade é aquele que participa da morte de Cristo, aquele que é capaz de reconhecer que é sua cruz que ele levou sobre seus ombros, a humilhação que ele passou e a morte na cruz.

Para se tornar um vitorioso segundo os padrões de Deus você precisa primeiro crucificar sua natureza pecaminosa, depois morrer para as coisas deste mundo que de nada nos servirão tão logo que dermos o último suspiro de vida, e então, nascer de novo, ressuscitando com Jesus para uma nova vida. Agora com uma nova natureza, não mais dominada pelo pecado, mas guiada pelo Espírito Santo de Deus. Você pode ter se questionado: Então aqueles que “nasceram de novo” não pecam mais?! Errado! Pecam sim, mas agora pode-se pedir perdão pelos pecados e ser ouvido e perdoado, e quando peca sente-se arrependido e envergonhado, pois o Espírito Santo de Deus que passa habitar em nós nos conduz a melhorar a cada dia, a fim de que cheguemos o mais próximo possível do caráter de Cristo, pois o pecado não faz mais parte de nossa natureza.

Quando tomamos esta decisão nos tornamos participantes de toda a Vitória conquistada na Cruz por Jesus Cristo, recebemos de Deus como co-herdeiros de Seu Filho Jesus, todas as bênçãos da cruz. Somos reconciliados com Deus, e recebemos o dom da vida eterna, reservada a todos os que crêem Nele. Nosso destino de perdição eterna é mudado radicalmente. Isto só é possível mediante a Fé em Jesus Cristo, crendo que ele é o Filho de Deus. Não há nada que possamos fazer, nenhum esforço próprio por mais bem intencionado que seja pode alterar nosso destino de perdição eterna, somente a fé em Jesus Cristo, em sua obra redentora. Veja as Palavras do Apóstolo João:

“O que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé. Quem vence o mundo? Somente aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus.” (1 João 5:4-5)

E você é um vencedor aos olhos de Deus?

Inspirado por Deus, escrito por,

Beneth Costa Gomes.

Quem quer confessar a Jesus o Cristo?

João 12:42-42

“Apesar de tudo, até muito dos principais creram nele, mas não o confessavam por causa dos fariseus, para não serem expulsos da sinagoga. Porque amavam mais a glória dos homens do que a glória de Deus”.

No contexto da época de Jesus apresentado neste trecho do Livro de João, o ato de confessar Jesus Cristo, em outras palavras, significava, reconhecer que Ele era o Messias, o Enviado do Senhor, reconhecendo-o como Deus-Homem. Porém assumir está postura diante daquela sociedade era algo muito sério para aqueles “principais”, se assim o fizessem, estariam automaticamente colocando-se numa situação antagônica com todos os seus preceitos, conceitos, ritos e costumes que são intrínsecos da religiosidade. A situação não era nada confortável.

Você já percebeu que em todos os momentos estamos sempre sendo avaliados, observados, massacrados por cobranças externas e com inúmeras responsabilidades a cumprir, e que tudo isso vem daqueles que nos cercam, família, parentes, amigos, o chefe, a sociedade como um todo, e que às vezes até de nós mesmos?

Para podermos nos esquivar destes “tiros”, um dos artifícios que costumeiramente usamos é imitarmos aquele bichinho chamado camaleão, bichinho este que dispensa apresentações. Fingimos que somos parte do todo e que não temos uma identidade própria. Quando o estilo de vida que se adota é o “não ter estilo” (o da maioria), fica mais fácil ser aceito no seu nicho, uma vez que quando não se tem um “estilo padrão” a tendência natural é seguir a moda do momento, tal como o camaleão que assume a coloração do ambiente em que se encontra. Esta é conduta que a maioria das pessoas adota.

Quem está andando “na moda”, está seguindo a “tendência da estação”, por conseqüência sofre menos pressões externas, menos cobranças e críticas, pois quase todos se identificam.

Bem, o que o camaleão, a moda, o estilo, a tendência tem a ver com o trecho citado? Deixe-me tentar explicar!

No versículo 42, nos é mostrado que alguns dos expoentes da sociedade daquela época constatavam com seus próprios olhos os sinais e as maravilhas que Jesus operava e que Ele estava cumprindo as profecias relativas ao Messias. Porém para, “não queimarem o filme”, “pagarem mico”, “serem caretas”, “ficarem mal na fita” e todos os outros adjetivos e expressões idiomáticas que indicam ridicularização perante nossa sociedade, aqueles homens não tiveram coragem e ousadia de confessar Jesus diante dos homens, preferiram “estar na moda” (Lucas 9:26). Se o fizessem seria o fim da linha para eles, segundo a mente de um fariseu, porém o início de uma linda jornada, para quem recebe a mente de Cristo.

Preferiram não abrir mão. Antes quiseram o reconhecimento dos homens em vez de ter o reconhecimento de Deus. No versículo 43 diz: “Amaram mais a glória dos homens do que a glória de Deus”.

Possivelmente alguma vez você deve já ter se perguntado: Como é que foi possível essa postura? Jesus estava lá como Deus-homem, como não creram? Ah! Eles eram muito incrédulos!

Tolice! Esta cena se repete todos os dias em minha vida e provavelmente na sua também, estou mentindo? Deixe-me explicar melhor, antes que você fique furioso comigo por achar que eu estou a compará-lo a um fariseu!

Na realidade não é a nossa vida como um todo, mas algumas (às vezes muitas) de nossas atitudes tornam esta analogia possível. Por exemplo, a cada vez que Jesus não tem vez, é posto em segundo plano em nossas vidas (pra não dizer vigésimo segundo) estamos agindo como fariseus. Não O confessando e por conseqüência o negando. Na maioria das vezes Ele é sempre o último a saber e só é consultado quando a “coisa fica preta” ou “por um fio”, estou mentindo?

Se confesso com minha boca e em meu coração creio que Deus é SOBERANO sobre minha vida, a “vez” deve ser sempre Dele, caso contrário, estou vivendo uma mentira muito linda, pois estou até mesmo me convencendo de que amo a Deus sobre todas as coisas.

Não deixe que as coisas vãs deste mundo corruptível tornem-se prioridades em sua vida (Romanos 12:2), servindo de barreira, impedindo a sua aproximação e intimidade no seu crescimento e conhecimento de Deus. Negue-se a si mesmo a cada dia (Mateus 16:24), deixe Jesus ser “realmente o centro” de sua existência, Ele não gosta de ficar pelas beiradas. Você sabia que ele é especialista em cuidar de corações machucados e enfraquecidos (Salmos 27:14) e que está perto e habita juntos aos que tem um coração quebrantado e contrito (Isaias 57:15)?

De um tempo para cá, descobri que o modo mais fácil para não nos prendermos as coisas deste mundo, tais como riquezas, status, prazeres e qualquer outra que nos trazem ansiedade pelo futuro, as quais tiram Jesus Cristo do centro de nossas vidas, é sempre lembrarmos que não somos deste mundo, estamos aqui nesta terra de passagem, pois somos como um vapor d’água (Tiago 4:14), porém com uma missão: viver para a Glória de Deus. Devemos procurar viver SEMPRE da melhor forma possível aos olhos de Deus, buscando SEMPRE primeiramente o Reino de Deus e sua Justiça e todas (isso mesmo, TODAS!) as coisas nos serão acrescentadas (Mateus 6:33).

Receba e deixe fluir o amor que Cristo tem por ti. Assuma definitivamente um compromisso sério com Deus, ou seja, um “estilo padrão de vida”, o “estilo de Jesus”. Afim de que onde você estiver seu rosto seja iluminado e você não seja confundido (Salmos 34:5).

Inspirado por Deus, escrito por:

Beneth Costa Gomes.

Verdade Verdadeira

Tenho um livro de psicologia que conta uma antiga história. “Três cegos encontraram um elefante. Quando lhes foi pedido que descrevessem o animal, cada um disse uma coisa diferente. Um afirmou que o elefante era como uma grande mangueira; o segundo que ele parecia um cabo de vassoura; e o terceiro que ele se assemelhava ao tronco de uma árvore. Cada um descreveu o animal a partir da sua perspectiva. Nenhum deles estava certo ou errado; todos estavam expondo o seu ponto de vista pessoal.” *

Esta história serve para ilustrar que o modo pelo qual percebemos e interagimos com o mundo exterior depende exclusivamente do observador. Deste modo estamos fadados a tecermos análises e inferências de certa forma precipitadas e equivocadas se nos basearmos tão somente em nossos cinco sentidos, que é o meio pelo qual interagimos com o mundo. Quando criança, eu acreditava realmente que o arco-íris existia e que era possível admirá-lo sob seu arco e ficava lamentando comigo mesmo o porquê ele nunca aparecia sobre minha casa naqueles finais de tarde após as chuvas de verão. Para minha frustração na escola aprendi que este fenômeno natural não passava de uma simples decomposição da luz do sol ao atravessar as minúsculas gotículas de água da chuva suspensas no ar e que também seria impossível vê-lo por baixo, pois o fenômeno não existe nesta posição. Resumindo, uma ilusão, que para mim não passou de uma “verdade relativa”. À medida que crescemos vamos adquirindo intelecto e fazemos o uso da razão, concomitantemente adquirimos também crenças, “certezas”, opiniões, algumas delas já formadas e fechadas, e até mesmo imutáveis. Verdades relativas. Isto é inerente ao ser humano.

Recentemente tive uma ótima e proveitosa discussão com um bom e grande amigo, onde o tema era o número de filhos que um casal deve ter. A partir de minha perspectiva, criado em uma família com mais de um filho, pois tenho uma irmã, minha posição foi que havendo a possibilidade financeira e psicológica do casal ter mais de um filho, isto é o ideal, por diversos motivos que não explanarei pois este não é o foco da questão. Para este amigo, filho único, o ideal é ter somente um filho, independente de condições financeiras e psicológicas, justificando sua posição também por diversos motivos plausíveis a partir de sua perspectiva.

O que eu quero mostrar com isto tudo é que devemos ter cautela quando nos baseamos em nossas perspectivas, ou melhor, em nossas “verdades”. Não seriam “verdades relativas”? Perceba que na maioria dos casos ela tão somente reflete aquilo que absorvemos do meio, sedo assim uma verdade relativa.

Quero destacar três frases deste livro que citei no início deste texto, leia atentamente:

“... baseamos a nossa vida mais no que ACREDITAMOS do que no que SABEMOS.” *

“As vezes confiamos muito no que pensamos porque isso nos dá uma falsa sensação de segurança.” *

“Podemos sinceramente acreditar que algo é verdade, mas ainda assim estar completamente errados.” *

A pergunta que você já deve ter se feito é: Então, existe uma verdade absoluta? O que eu posso te dizer é que depende do que se trata. Se o assunto for à relação entre o homem e Deus veja o que Jesus disse a respeito de si mesmo:

“Eu sou O Caminho, A Verdade e A Vida. Ninguém vem ao Pai a não ser por mim. (João 14:6)

Ele afirmou de forma ABSOLUTA que é “a” verdade, não simplesmente “uma verdade”, “uma das verdades”. Afirmou claramente ser a verdade absoluta e única pela qual o homem pode chegar a Deus seu Pai. A partir desta afirmação, podemos ver que qualquer caminho que tomemos, por mais “sinceros” que sejamos em nossas intenções, se ele não passar única e exclusivamente por Ele não é possível se chegar a Deus. Mas, por que ele afirmou ser a verdade? O que dava a Ele esta autoridade?

Jesus sendo um pleno conhecedor da natureza humana mostrou-nos que ele deve ser o nosso referencial, em lugar de nossas falhas convicções e crenças, que são apenas verdades relativas. Como é possível então compreender e enxergar esta verdade absoluta, diferentemente dos cegos do início deste texto?

A resposta Ele mesmo nos apresenta na seqüência do texto do livro de João: “Se vocês realmente me conhecessem, conheceriam também ao meu Pai.” (João 14:7)

Jesus afirmava para todos abertamente que era o Filho de Deus. Foi condenado e morto por estas acusações. Ao terceiro dia ressuscitou comprovando a veracidade de suas palavras. Você pode me perguntar, e daí? E daí que se você quiser realmente conhecer a Deus, Jesus precisa tornar-se para você uma verdade absoluta, a partir de uma relação de amizade e amor, que é o único modo pelo qual podemos conhecer PLENAMENTE alguém. Caso contrário, continuaremos com nossas “falhas convicções” e “verdades relativas” com respeito a Ele e a Deus Pai. Com isso, indireta e inevitavelmente estaremos afirmando que Ele não passou do maior “maluco doido varrido” mais bem intencionado que já existiu. Pense nisso.

Inspirado por Deus, escrito por:

Beneth Costa Gomes.

*Livro: Jesus o maior psicólogo que já existiu

Uma carta para Nicondemos

Caro Nicodemos,

Mais uma vez reli na Bíblia a conversa que você teve com Jesus, espero que você ainda se lembre dela, pois é por causa desta conversa que te escrevo. Mesmo você sendo um mestre em Israel gostaria de rever com você alguns pontos nos quais você se equivocou. Pelo que li, tudo indica que você vinha observando o Ministério de Jesus há bastante tempo. Provavelmente concluiu que conversar com Ele a noite seria uma boa idéia. Isto porque ninguém os importunaria durante suas indagações e também porque zelava por sua imagem de autoridade política e religiosa. Já imaginou ser visto conversando com alguém que afirmava ser o próprio Filho de Deus?

Sua conversa começou da mesma forma que os políticos fazem, massageando o ego dos ouvintes, frases repletas de elogios. Está lembrado? “Mestre, sabemos que ensinas da parte de Deus, pois ninguém pode realizar os sinais miraculosos que estais fazendo, se Deus não estiver com ele” (João 3:2).

Você se lembra do que Jesus te respondeu? “Digo-lhe a verdade: Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não nascer de novo.” Caro Nicodemos, a primeira vista temos a impressão que Jesus Cristo deu um “corte” na sua bajulação, mudando de assunto, afirmando algo que aparentemente não tinha nada a ver com o que você falou, não é verdade? O que você não sabia era que Jesus conhecia perfeitamente as intenções do coração de qualquer pessoa que o cercava. Para ele era como se em sua testa tivesse um letreiro luminoso, como aqueles nos aeroportos, mostrando seus pensamentos a todo instante. A propósito, você sabe o que é um letreiro luminoso? E aeroporto? Deixa pra lá! O que vale é a intenção!

Permita-me analisar sua afirmação. Quando você disse a primeira palavra, “Mestre”, estava reconhecendo que Jesus era alguém com excepcional sabedoria, muito mais do que você. No restante da frase reconheceu que Jesus não era um impostor, um ilusionista, como achavam alguns líderes religiosos de sua época. Neste ponto é que eu quero te mostrar que a resposta de Jesus tem tudo a ver com a sua afirmação. Preste atenção, depois que você chamou Jesus de “MESTRE”, você empregou a palavra “SABEMOS”, uma variação do verbo “SABER”. E é aí que você se enganou meu prezado Nicodemos, você somente SABIA o que Jesus fazia, e o fato de você SABER não mudava em nada sua condição de fazer parte ou não do Reino de Deus, a dúvida

continuava em seu coração. Você prestou atenção ao verbo que Jesus utilizou resposta? Não? “Ninguém pode ver o Reino dos Céus se não NASCER de novo”. Isso mesmo NASCER DE NOVO. Perdoe-me se estou sendo indelicado, mas fiquei estupefato com a estupidez de sua pergunta após esta afirmação: “Como alguém pode nascer sendo velho? Porventura pode entrar no ventre de sua mãe e nascer?” Mas creio que tenha sido retórica.

Pacientemente Jesus te explicou: “Ninguém pode entrar no Reino de Deus, se não nascer da ÁGUA e do ESPÍRITO.” Caro Nicodemos, com respeito à palavra “água” Jesus provavelmente se referia ao batismo, que é uma demonstração exterior e pública de algo que já aconteceu no interior do homem, o NOVO NASCIMENTO, que acontece “a todos quanto o RECEBERAM, àqueles que CREEM no seu nome...” com isso, “... deu-lhes o poder de serem feitos FILHOS DE DEUS.” (João 1:12). Não basta apenas SABER, é preciso, CRER e RECEBER, e assim poderá então NASCER DE NOVO.

À medida que sua conversa foi avançando pude perceber que você pouco conhecia de Deus, mesmo sendo um mestre em Israel, profundo conhecedor da Lei de Moisés. Nicodemos você foi um privilegiado de poder ouvir dos lábios de Jesus estas maravilhosas e poderosas palavras: “Porque Deus tanto amou o mundo que deu seu filho unigênito (único), para que todo aquele que nele CRER, não pereça, mas tenha a VIDA ETERNA”. (João 3:16).

Oh, Nicodemos! Jesus não estava interessado no que você sabia a respeito Dele, Ele desejava que você CRESSE Nele como o único elo que te uniria a Deus eternamente. Se assim fizesse, você experimentaria o Novo Nascimento, receberia um novo coração, uma nova vida ao lado de Jesus. Exatamente como se a sua vida começasse a ser contada a partir deste momento de decisão.

Caro Nicodemos, estarei também compartilhando esta carta com outras pessoas, como amigos, colegas e até mesmo pessoas que não conheço. Você há de concordar comigo que da mesma forma como eu agia no passado antes de NASCER DE NOVO, quem sabe elas também como você, estão apenas “SABENDO” sobre Jesus, em vez de “CREREM” no Nome do Filho Unigênito de Deus. (João 3:18).

Inspirado por Deus escrito por,

Beneth Costa Gomes.

Quebrando as cadeias

Não consigo acreditar que todos os cristãos creiam realmente que existe o céu, lugar da presença Gloriosa de Deus e o inferno, lugar de perdição eterna onde há choro e ranger de dentes. Pois se fossem levados a visualizar, por apenas cinco minutos, com serão ambos, por mais simples que seja o modelo criado em suas mentes, eles sinceramente passariam a ter uma vida que conduzisse pessoas ao arrependimento, uma vida de santificação. Assim como o Apóstolo Paulo, eles seriam também “constrangidos” pelo Amor de Cristo. (2 Cor 5:14).

Certa vez li algo sobre os “cristãos” que não testemunham de Jesus Cristo. O autor relatou como uma dos motivos desta indiferença o fato de que estes cristãos conduzem os seus relacionamentos de tal forma que o Amor de Deus por meio de Jesus Cristo e o seu nome nunca são necessários, se fazem presentes ou são introduzidos quando há uma oportunidade. Eu acrescentaria outro ponto nesta questão. O cristão que não sente a necessidade de transmitir o Amor de Deus assim o faz porque, na realidade, nunca se sentiu amado. Pois não se pode dar ou transmitir aquilo que não se tem. Porém quando se tem, ninguém pode negar. Quando algo é bom e genuíno, todos vêem, todos querem para si.

Em Efésios 1:15-19, o Apóstolo Paulo escreve aos santos e fiéis em Cristo Jesus que estão em Éfeso. Neste trecho ele relata que desde que ouviu falar do amor que eles têm uns para com os outros e da fé em Jesus Cristo, que tem orado e dado graças a Deus por Eles. Pede a Deus que lhes dê pleno conhecimento Dele. Pede também que seus olhos do coração (entendimento) sejam iluminados, para que conheçam a esperança para a qual foram chamados, as riquezas da gloriosa herança, a grandeza do seu poder para conosco.

Todavia estamos vivendo constantemente com cataratas e glaucomas em nossos olhos espirituais. Então, o que tem causado esses males espirituais, que aniquilam a atuação do Poder de Deus e a manifestação dos dons espirituais do Espírito Santo de Deus em nossas vidas? A resposta é muito simples. Você.

Não entendeu, você é o único empecilho para Deus usar a sua vida em prol do crescimento do seu Reino. Em Efésios 1:6 diz: “Deus já nos predestinou, para louvor da sua Glória.”

Por que os cristãos de hoje não vivem a plenitude do conhecimento de Deus? Dentre muitas razões destacaria a natureza do ser humano ser apegado a rotinas. Cria métodos e meios que facilitem suas vidas.

Assim como os judeus que eram apegados as suas tradições e as letras da Lei de Moises, muitos cristãos atuais são apegados a sua religiosidade cerimonial, velhos e novos costumes e rotinas religiosas.

Como por exemplo podemos, achar que só o domingo é o “Dia do Senhor”, achar que não ir ao culto do domingo é pecado, achar que o prédio da igreja local é um lugar santo, achar que o culto deve começar e acabar sempre nos mesmos horários, achar que determinado irmão é mais ou tem mais poder porque ora com maior eloqüência, achar que os pastores sempre têm respostas para tudo, achar que ler a Bíblia é o mesmo que meditar nela, achar que ter uma vida de santificação é ir a todos os cultos realizados, achar que fazer a obra de Deus se resume no

cargo ocupado na igreja local, achar que o irmão ao lado é sempre mais capacitado para fazer, achar que Deus está preocupado com a forma com que você lê a Bíblia, se em pé ou sentado, achar que orar de joelhos será mais fácil das petições serem atendidas, achar que a Igreja é um local onde você recarrega as baterias, achar que orar pedindo a Deus para perdoar “nossos” pecados adianta de alguma coisa, achar que Deus perdoa os pecados que não foram confessados um a um, achar que conhecer e citar a Bíblia é o mesmo que conhecer a Deus, achar que crescimento espiritual pode ser alcançado na coletividade, achar que ser dizimista faz de você um crente melhor, achar que o valor de sua opinião é proporcional ao valor do seu dízimo, achar que pregar as “boas novas” é somente para quem tem o “dom da palavra”, achar que se envolver na obra de Deus é ter um cargo na igreja local, achar que a santificação do seu familiar ou cônjuge é extensível a você assim como fazem os planos de saúde, achar que o irmão que caiu em pecado não é convertido, achar que a escola dominical é suficiente para ter o conhecimento da Palavra de Deus, achar que o jejum não é necessário, achar que o cristão que não jejua é “fraco espiritualmente”, achar que tudo o que os pastores falam vem de Deus, achar que tem um ministério ou algum dom específico esquecendo que ambos que dá e Deus.

Precisamos quebrar as cadeias, nos desprender destes e de muitos outros conceitos, crendices e costumes infundados na Palavra de Deus. Eles nos cegam espiritualmente e não nos deixam ver, sentir, tocar e experimentar o Poder de Deus em nossas vidas para que possamos abençoar a vida de nossos irmãos em Cristo, e refletir a Glória de Deus para aqueles que ainda não foram alcançados pelo amor de Jesus.

O primeiro passo é se colocar ao dispor de Deus, o segundo é perseverar na carreira proposta pelo Senhor da seara, sendo fiel, até o dia em que Cristo Jesus vier buscar a Sua Igreja, a Sua Noiva.

Abençoada seja a tua vida com esta palavra.

Inspirado por Deus, escrito por,

Beneth Costa Gomes.

O Grande Paradoxo

Se procurarmos no dicionário o significado da palavra ambição, encontraremos as seguintes definições:

No dicionário Aurélio:

1.Desejo veemente de alcançar aquilo que valoriza os bens materiais ou o amor-próprio (poder, glória, riqueza, posição social,etc). 2 .Desejo ardente de alcançar um objetivo de ordem superior.

No dicionário Michaelis:

1. Desejo de riquezas, de poder, de glória ou de honras. 2. Aspiração, pretensão. 3. Cobiça.

Posso afirmar em princípio, e você pode até discordar de mim a princípio, que o maior problema do ser humano reside neste desejo, a ambição, para o qual os gramáticos na tentativa de expressá-lo com palavras, enfatizam utilizando termos como veemente e ardente.

Todos nós temos ambição, faz parte de nossa natureza. Isso não é ruim. O problema reside no modo pelo qual direcionamos nossa ambição. Porém ela quando não é bem direcionada pode trazer desgraças sem medidas para nossas vidas tanto aqui na Terra como para o restante de nossa eternidade. Em termos de acontecimentos terrenos, faça um mini flashback e tente lembrar de algumas desgraças passadas, desgraças atuais e as que ainda estão por vir que destroem o ser humano. Eu te desafio, tente descorrelacionar qualquer uma lembrança que tenha passado em sua mente ao sentimento de ambição (cobiça). Conseguiu? Não? Nem eu também consegui. É impossível. Infelizmente o ser humano continua fazendo “vistas grossas” para este sentimento que tem assolado a humanidade e faz parte de cada um de nós. Responda a estes questionamentos. Quanto do seu tempo você dedica aos outros? Quando há um sorteio no qual você participa, para quem você torce? Como você se sente quando o seu colega é promovido e você não? O que motiva o ladrão? O que motiva o adúltero? O que motiva o comércio vender mais e mais? O que motiva a omissão dos políticos? Atrelado ao sentimento da ambição mal direcionada está outro sentimento terrível, o orgulho, ambos caminham juntos de mãos dadas. E foi justamente este sentimento, a ambição, que fez com que o primeiro homem perdesse a ligação existia entre ele e Deus. Entre o homem e Deus havia um contato direto. O acesso a Deus era completo, não havia intermediários. Porém quando o homem ambicionou ser igual a Deus, deu início a toda sorte de desgraças que vemos hoje. Alguns acreditam que Deus não existe simplesmente pelo fato da Bíblia afirmar que Deus é amor, e consequentemente se Ele é amor, o mundo não estaria da forma com está. Estes que assim afirmam, se esquecem que foi escolha do homem desobedecer a Deus. Na sua criação, o homem recebeu o dom do livre arbítrio, porém Deus disse para não tocar nem comer do fruto da “árvore da ciência do bem e do mal”, pois se comessem morreriam. Porém a serpente (o diabo), astuta, disse à mulher que se eles comessem seriam como Deus, conhecedores do bem e do mal. A mulher, Eva, se encantou com a beleza do fruto, pois foi despertado nela o sentimento de ambição, cobiça, depois colocou em prática o sentimento. Ofereceu para seu marido comer também, após ambos comeram e seus olhos foram abertos. Tiveram ciência do bem e mal. Quebrou-se então a ligação que havia entre o homem e Deus. Começou aí o primeiro pecado da humanidade.

Não pense que este sentimento de querer ser igual a Deus, aconteceu somente no primeiro pecado. O que mantém os homens afastados de Deus é justamente este sentimento. Aqueles que negam a existência Dele, assim o fazem porque no fundo não querem ser inferiores, precisam ao menos estar no mesmo patamar. Criam vários argumentos, e às vezes não, simplesmente negam por orgulho. Quanto mais o homem se enche de ambição, orgulho e vaidade pelo que é ou pelo que tem, mais se distancia de Deus.

Agora vamos olhar o outro lado da moeda e aí reside o grande paradoxo do universo. Deus usou como meio de restauração da ligação quebrada com Ele pelo homem, justamente o oposto do sentimento e da atitude que o homem teve para com Ele. Deus, em Jesus Cristo seu Filho amado, despiu-se de toda a sua glória, humilhou-se a tal ponto que se tornou homem como nós, e a Bíblia nos diz que Ele, Jesus Cristo, em tudo foi tentado, porém em nada pecou (Hebreus 4:15).

Esta nova aliança é restabelecida única e exclusivamente por meio de Jesus Cristo. Ele é o único mediador entre Deus e os homens (1Timóteo 3:5-6). E acontece a partir do momento em que olharmos para nós mesmos e reconhecermos que realmente nós não merecemos o amor de Deus, o sacrifício de Jesus Cristo, a demonstração máxima do Seu amor. A Bíblia nos diz em Romanos 5:8 – “Mas Deus demonstra o seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores”. Você deve estar se perguntando: Porque Ele fez isso? Fez, porque a morte a qual fomos condenados em Adão, não era somente física, era morte espiritual e eterna, sofrimento eterno do nosso espírito. Você pode estar se perguntando também: Porque eu não mereço este amor? Porque somos pecadores e tínhamos perdido o contato direto com Deus. Fomos nós que demos as costas para Ele, nós que o recusamos, nós somos os traidores, nós que quebramos a união, partiu de nós homens. Nossos pecados nos separam de Deus. A Bíblia nos diz que “Todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Romanos 3:23).

O homem natural de certa forma trata Deus como numa relação comercial. Um serviço prestado corresponde a um pagamento. Mas com Deus as coisas não funcionam assim. Não há nada que você faça que pague a sua salvação. Em hipótese alguma. Até porque ela já foi paga com o sangue de Jesus. A salvação de nossas almas, só existe quando reconhecemos que por nós mesmos não seria possível restabelecer esta união, a cruz era nossa e não dEle, nós pecamos, Ele não. É parar de pensar que somos “bonzinhos” e que temos direito a salvação simplesmente porque somos de boa índole, pois não matamos, não roubamos, não contamos muita mentira, de vez em quando ajudamos ao próximo, fazemos boas ações e caridades. Não é isso que nos levará ao Reino dos Céus, onde Deus habita, quando morrermos ou se Jesus voltar antes disso. Nós somos justificados, ou seja, nossas acusações são retiradas, pela fé em Jesus Cristo, simplesmente pela fé. (Gálatas 2:16)

Mas não uma fé que habita no mundo das idéias, mas uma fé que quando genuína e recebida de Deus provoca mudanças na vida, na mente e no coração daquele que recebe a Jesus. Reconhecendo-o como Senhor, não mais se colocando como igual, mas como submisso ao senhorio Dele. Então passa a viver para Ele, pois sabe que agora não se tem mais a falsa idéia de domínio sobre sua vida, sabe que foi comprado das mãos do inimigo de nossas almas por um alto preço e passa a viver de tal forma que o centro de sua vida passa a ser Deus, vive para a Glória Dele. A amizade foi restaurada. Agora não mais um inimigo, agora é chamado de filho, pois em Cristo todos aqueles que receberam a Jesus são filhos por adoção e podem chamá-lo de Abba Pai (Paizinho – Romanos 8:14-15).

A parte de Deus já foi feita, agora é conosco. Cabe a cada um de nós, individualmente tomar esta decisão. Não esqueça que fomos nós que começamos esta confusão quando desejamos um dia ser igual a Deus. Todo homem já nasce condenado à morte eterna, porém em Jesus Cristo este quadro é revertido a nosso favor. Para o homem obter a salvação é simples, basta dar o primeiro passo em direção a Deus porque nos demais ele conduzirá pelas mãos. Mas o primeiro passo é teu. Porém é difícil deixar de ter apego às coisas terrenas. Essa ambição é a origem de todos os males. Lembre-se das palavras de Jesus: “Pois, que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou, o que o homem poderia dar em troca de sua alma?” (Marcos 8:36-37). Percebeu que você é muito valioso para Deus, a ponto de Ele entregar-se a si próprio em seu favor, mesmo sem você merecer? Você pode não acreditar em uma palavra do que está escrito aqui, e não te culpo nem me espanto, pois a Bíblia nos diz que: “O deus desta era (o diabo) cegou o entendimento dos descrentes, para que não vejam a luz do evangelho da glória de Cristo que é a imagem de Deus”, porém hoje seus olhos foram abertos. Também pode achar uma grande loucura, mas a Bíblia nos diz que: “Pois a Mensagem da Cruz é loucura para os que estão perecendo, mas para nós que estamos sendo salvos, é o poder de Deus.” (1Corintios 1:18).

Não se esqueça que nada do que você conquistar nesta vida terrena servirá depois de você deixá-la, porém esta decisão por Jesus Cristo só pode ser tomada aqui e ela é a única coisa que você levará desta vida, a sua salvação ou não. Acredite, seu destino eterno será selado nesta vida terrena. Termino com a famosa aposta de Blaise Pascal, onde ele diz que é melhor apostar no evangelho. Pois se o evangelho de Jesus Cristo for uma grande mentira, tudo bem, todos teremos o mesmo destino seja lá qual for, mas ser for realmente verdadeiro, quem não apostar neste Evangelho estará correndo um grande risco. Como um excelente matemático que era, adivinhe em que Pascal apostou? E você, já fez a sua aposta? Como os apostadores costumam dizer: A sorte está lançada!

Inspirado por Deus, escrito por

Beneth Costa Gomes.

No Controle

Recentemente assisti a um filme que me deixou bastante pensativo, e até certo ponto, posso dizer, perplexo. Para matar sua curiosidade, o nome deste filme é “Instinto”, com Anthony Hopikins no papel de um famoso antropólogo e primatologista que passou quase 2 anos de sua vida morando com gorilas da montanha na África, sendo então preso por matar a pauladas dois guardas florestais e ferir outros três. Depois de um ano preso foi extraditado para um presídio nos EUA, onde ficou em uma ala especial para os psicóticos. Um ambicioso jovem e promissor psiquiatra, neste papel Cuba Gooding, Jr., foi incumbido de entregar as autoridades uma avaliação mental sobre este paciente. Se conseguisse êxito, pois o antropólogo não emitia uma palavra e era muito agressivo, seria a alavanca para o seu sucesso profissional.

Depois de conseguir que o antropólogo falasse, o psiquiatra, em uma das seções de avaliação pediu para o guarda os deixarem a sós na sala. Após muita conversa o psiquiatra tocou num ponto que o antropólogo não queria conversar. O antropólogo (Dr. Ethan Powell) queria sair da sala e que a conversa acabasse, ao contrário do psiquiatra (Dr. Theo Caulder), este queria conversar mais, falar sobre a filha do antropólogo. Além disso começou a argumentar, em tom de superioridade e ironia, uma série de coisas que ele tinha dito e realizado em seu favor:

- Não fui eu que cortei o seu medicamento?

- Eu quem disse que você era competente, para poder sair daqui?

E então falou bem perto do ouvido do antropólogo:

- Sou eu, sim?

Então o antropólogo, de costas, olhando pelo vidro da porta, perguntou:

- É você quem controla? Hã?

O psiquiatra respondeu:

- Sim, sou eu?

Neste momento o antropólogo dominou o psiquiatra e o prostrou subjugado com o rosto sob a mesa onde havia papel e lápis de cera. Colou uma fita adesiva na boca do psiquiatra (a qual tinha arrancado do braço da cadeira no início da conversa) e fez a seguinte pergunta:

- Quem controla agora?... Você?... Eu?... Os guardas lá fora? O diretor?...

Então ele diz que fará agora um teste de vida ou morte e grita no ouvido do psiquiatra:

- Escreva no papel o que eu tirei de você! O que você perdeu?

A primeira resposta do psiquiatra:

CONTROLE

- Errou! Nunca controlou nada! Foi uma ilusão!

O que você controla?!... O volume do rádio, o ar-condicionado do carro? O que mais?

- Outra chance. O que você perdeu? Escreva!

Segunda resposta do psiquiatra:

MINHA LIBERDADE

- Seu tonto!! Pensou que estava livre?!

- Onde você foi às 2 da tarde? A academia? De manhã, o que te acorda?

- À noite acorda suando com o coração disparado! Eu também já fui assim!

Neste momento lágrimas correm pelo rosto do psiquiatra. Estava se borrando de medo!

- O que faz com que fique amarrado, preso em nós? (nós de corda, não nós pronome)

- É ambição? Sim! Entendo bem você garoto! Eu também já fui assim!

- Última chance! Acha que eu não te mataria? O que você perdeu? O que eu tirei de você? Escreva!

Terceira resposta do psiquiatra:

MINHAS ILUSÕES

- Parabéns!

Neste momento o antropólogo libertou o psiquiatra retirou a fita de sua boca.

- Você não perdeu nada além de suas ilusões... e um pouco de pele. (saiu junto com a fita)

Deu para perceber a profundidade disto? O que você é, ou acha que é? O que você tem, ou acha que tem? Também acredita que é uma pessoa livre? Acredita também que tem o controle sobre sua vida e de algumas pessoas que te cercam?

Tenho alguns amigos, bons amigos, que dizem que não conseguem ficar sem a cervejinha no final de semana. Alguns sem a internet. Meu pai, infelizmente ainda não consegue viver sem o cigarrinho. Alguns não conseguem passar um dia sem fazer uma “fézinha”. Ouço e vejo muitas pessoas fazendo planos, tal como eu também. Porém, planos são apenas planos. Estupidamente nos agarramos a estes planos como se eles já fossem realidades, o presente, o agora.

Esta semana recebi a notícia de que um primo, com cerca de 40 anos, analfabeto, alcoólico, sem profissão e desempregado, tomou veneno para matar rato, conhecido como chumbinho. Ele entrou em coma e no dia seguinte veio a óbito. Mesmo ele morando também aqui no RJ, eu nunca tive contato com este primo. Fiquei pensando, sobre o que o levou a tomar esta atitude extrema. Bem a situação para ele não estava nada fácil, mesmo assim não justifica a atitude, se fosse uma regra não haveria cemitério suficiente na cidade que desse conta da demanda, concorda? E também não é somente pobre que se suicida. Não tenho certeza, mas creio que este evento ocorre muito mais freqüência nas classes mais favorecidas.

Uma das respostas a este fato seria que, vivemos cercados de ilusões. Algumas nós criamos, algumas recebemos prontas, ou de nossos pais, ou da própria sociedade, como uma herança que vai passando de geração a geração. Cuidado!

Responda a si mesmo: Quem tem feito suas unhas e cabelos crescerem? Se eu pudesse, eu os faria pararem de crescer no tamanho ideal, e você? Também não? O que há, ou melhor, o que está faltando em uma pessoa morta, se compararmos com uma que está viva? Não vale responder “a vida”, ok? Se insistir em responder “a vida”, então explique o que é “a vida”? Porque somos os únicos na face da Terra que possuímos inteligência, ou melhor a razão? Se vier com aquela conversa que o macaco, o golfinho, o cachorrinho vira-lata ou algo deste tipo também possuem “razão”, terei que te pedir para então deixar que ele administre seus negócios. Já que são comparáveis ao homem, certo?

As ilusões cegam nossos olhos e enxergamos o mundo de uma ótica particularizadamente “eumesmolística”, entende? Perdoe o neologismo! Enxergamos tão longe quanto a ponta do nosso nariz, quando muito, nosso próprio umbigo. Mais uma vez ... cuidado!

Na maioria das vezes a catarata que está em nossa córnea, só é curada em situações extremas, tal como aconteceu com o médico psiquiatra, Dr. Theo.

Enxergue além do seu umbigo, e contemple o mundo onde você vive. Observe a perfeição e simetria que há na natureza. Quem está por traz disto tudo? Repare o quão insignificante nós somos, em termos dimensionais, se comparado a tudo o que existe e é real, ou pelo menos achamos que é real.

Infelizmente este primo um dia cria que dominava o próprio vício. Neste caso houve uma inversão de posse, a pseudo-caça dominou o pseudo-caçador. Como acontece na maioria dos casos tornamo-nos escravos, como exemplo, do trabalho, do tempo, do sexo, do cônjuge, dos filhos, do egoísmo, da ganância, da religião, da religiosidade e muitas outras facetas de ilusões, as quais este mundo oferece a nós.

Confesso que ainda tenho muitas ilusões das quais ainda preciso me curar. O que eu posso garantir, com respeito a mim é que o controle de minha vida está em boas mãos, não nas minhas mãos, mas nas mesmas mãos que criou tudo o que você vê, sente e toca. Estas mãos têm curado minha visão a cada dia e apontando sempre o melhor caminho. Estou ou não estou em boas mãos?

E você tem muitas ilusões?

Agora eu te pergunto:

- Quem está no controle?

Inspirado por Deus, escrito por:

Beneth Costa Gomes.

A Crônica do Caminho

Provavelmente você já ouviu um dito popular que diz que: “Todos os caminhos levam a Deus”. Uma analogia simples que demonstra bem este dito seria como se Deus estivesse no alto de uma montanha e que por qualquer lugar que se tentasse subir a montanha, seria possível se chegar no cume, no local onde Deus se encontra. Em se tratando de escalada, quando alguém vai realizar uma, e se esse alguém é uma pessoa prudente, no mínimo ele vai procurar informar-se qual é o melhor caminho, melhor lado ou trilha para que haja êxito e segurança em sua jornada até o topo da montanha.
Tomando o dito citado como uma premissa, podemos inferir que todas as pessoas estão indo em direção a Deus, sem exceção, seja lá qual for o caminho escolhido, até mesmo quando se escolhe o caminho de não seguir caminho nenhum. Outro dito popular bem conhecido diz o seguinte: “Deus é pai, não é padrasto”. Daí se Deus é pai, provavelmente um bom pai, ensinará o melhor caminho aos seus filhos, pois é da natureza dos pais zelar pelo bem estar dos filhos. Seguindo o mesmo raciocínio, porém em contrapartida, é da natureza dos filhos, em sua maioria, não seguirem os conselhos e orientações dos pais, sempre querendo seguir seus próprios caminhos e idéias.
Na maioria dos casos, quando os filhos NÃO dão ouvidos e NÃO atendem as orientações do pai acabam sempre se machucando, fazendo as escolhas erradas, gastando tempo em vão e magoando o coração do pobre pai. Posso garantir que a maioria desses filhos “desobedientes”, não desobedecem por mal, simplesmente querem seguir seus próprios caminhos. Alguns até dizem:

- Meu pai é careta, não saca nada!

Tem outro dito popular que diz que: “A voz do povo é a voz de Deus”. Este mesmo povo também diz que Deus é Amor, portanto este Deus fala através do povo que ele é um bom pai de amor.
Voltemos ao pé da montanha. Se Deus está lá em cima, sendo Deus um bom pai, de certo Ele já ensinou o melhor caminho, melhor dizendo: “O Caminho”, para se chegar até Ele, sem se machucar e não correr risco de morte na subida. A pergunta que fica é: Você está subindo a montanha por conta própria, ou vai seguir o conselho do Pai de Amor, ou melhor, O CAMINHO DE DEUS?
Inspirado por Deus e Escrito por:

Beneth Costa Gomes.

Amigo de Deus

João 15:13-15:

Ninguém tem maior amor do que este: de dar a alguém a sua vida pelos seus amigos. Vós sereis meus amigos se fizerdes o que eu vos mando. Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor, mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quando ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer.

Importante: Acompanhe o todo texto abaixo com sua bíblia.

No livro de Mateus no capítulo 18:11 nos diz que: ... o Filho do Homem (Jesus) veio salvar o que se tinha perdido. Para início de conversa, quem se perdeu? Ou melhor, o que se perdeu? Na verdade a partir do primeiro pecado quebrou-se o elo de amizade entre Deus e o Homem. Estávamos separados de Deus. Através de Jesus, aqueles que crêem e o recebe são ser reconciliados com Deus (2 Coríntios 5:18-19). Mas o que é ser amigo? Vamos tomar como exemplo o seu Pastor. Daí, posso perguntar-te: Como não gostar dele? Sempre pronto a ajudar e socorrer nas horas difíceis. Tem sempre palavras que edificam sua vida. Procura agir com sabedoria. Praticamente todos o admiram e o considera “um cara muito legal”. Por conseqüência as suas ovelhas têm profundo e sincero respeito. Procuram, sempre quando possível, o agradar. Alguns seguem seus ensinamentos, por ser seu líder espiritual. Diante destes fatos, quem dentre nós pode afirmar que realmente é amigo do pastor, amigo de verdade, uma amizade recíproca, não apenas unilateral, se é que pode existir este tipo de amizade? Creio que pouquíssimos podem afirmar que o são. Por quê? Deixe-me responder-te. Porque para ser amigo, precisamos de um contato mais de perto, precisa ter a intimidade, o dia-a-dia, o compartilhar, a confiança, o conhecer plenamente, a doação, a empatia. Compreende o que quero dizer?

Pois é, alguns de nós, filhos de Deus, nos relacionamos com Ele do mesmo modo, como a maioria de nós, ovelhas, nos relacionamos com nosso pastor. Infelizmente não tem passado de uma grande admiração e respeito. Posso afirmar com certeza, baseado na palavra do Senhor, que o relacionamento que Ele quer que tenhamos está muito além de admiração e respeito. Ele quer que sejamos seus AMIGOS.
Se você está esperando receber de mim um algoritmo, uma receita de bolo, uma estratégia, um pacote de programas, uma dieta, uma prescrição, um ofício, ou qualquer outro tipo de orientação segmentada para alcançar a intimidade com o Senhor a ponto de ser chamado de AMIGO DE DEUS, pode esquecer, pois as coisas espirituais se discernem espiritualmente (1Coríntios 2:14-15). O que te posso dizer é, o que o Senhor deseja de nós, seus filhos, é que deixemos de andar lado a lado com Ele, e sempre andemos em DIREÇÃO a Ele (Mateus 11:28-30). E a direção que devemos seguir quem dirá é o Espírito Santo do Senhor nosso Deus (João 8:47).
O começo para esta mudança de relacionamento com Deus deve partir de ti (Mateus 7:7 e 6:33). A parte dEle já foi feita (Romanos 5:8, Gálatas 4:7, Efésios 2:1-10). Quanto a minha experiência pessoal, o que te posso dizer é que me coloquei a disposição do Senhor para Ele completar e aperfeiçoar a boa obra que começou em minha vida. (Filipenses 1:6).

Querido irmão, ore ao Senhor pedindo a Ele que o Seu Santo Espírito o guie sempre em “DIREÇÃO A DEUS”. Lembra da parábola do filho pródigo que mudou seu modo de vida, reconhecendo que andava por caminhos que o afastavam da comunhão e decidiu voltar em direção à casa de seu pai? Tal como o coração do pai do filho pródigo que se encheu de alegria ao ver ao longe seu filho amado voltando para casa, devemos sempre fazer o mesmo por Deus, alegrar Seu coração, voltando para os seus braços, simplesmente por amor a Ele.

Restabeleça a comunhão, a amizade perdida com o Senhor que te ama, para que Ele possa dizer a todos: “Porque este meu filho estava morto, e reviveu, tinha se perdido, e foi achado (Mateus 15:24)”.

Receba esta palavra (João 12:40), quebrante seu coração (Salmos 34:8) e rios de água viva fluirão de ti (João 7:38).

Com o amor que recebo do Pai,

Beneth Costa Gomes.

A Matemática de Deus

Se observarmos com bastante atenção a natureza poderemos perceber, sem sombra de dúvidas que há perfeição em praticamente tudo o que ela produz, salvo os casos onde o homem interfere no seu curso natural. Mesmo onde há o chamado caos, ainda assim há perfeição, como exemplo de caos temos as formiguinhas andando no formigueiro, o movimento das moléculas no meio intracelular e para quem mora no Rio de Janeiro pode muito bem observar as ondas quebrando na praia. A matemática é uma ciência que está inerente na natureza. Já li algumas vezes que muitos cientistas, as vezes céticos como a maioria, já se renderam a hipótese da existência de Deus, o qual segundo a Bíblia é o grande mentor e criador de tudo. O fato é que ao observarem a perfeição e complexidade deste mundo que habitamos, chegaram a conclusão que “estatisticamente” seria impossível que todos os eventos que justificam a existência da vida e da terra ocorressem simultaneamente ou consecutivamente, de modo que produzissem os resultados que observamos hoje. De certa forma, se as hipóteses dos cientistas céticos convictos forem verdades, você e eu somos apenas mera obra do acaso. Com essa mesma matemática que o homem aprendeu observando a própria natureza torna-se muito difícil acreditar que somos apenas uma seqüência de coincidências que deu muito certo.

Segundo a Bíblia, Deus é o Grande Arquiteto, Engenheiro, Mestre-de-obras, operário e proprietário de tudo o que existe e temos conhecimento. E esse Deus criador de tudo é um ser que não possui início e nem fim. Podemos até fazer uma analogia com a reta numérica, para a esquerda, menos infinito, para a direita, mais infinito. Difícil entender Deus não é? Para a mente humana isto é difícil de compreender, sabe o porquê? Aqui neste planeta tudo tem o seu início e o seu fim, somos seres temporais, estamos presos ao tempo, porém Deus é um ser atemporal, para Deus não existe nem ontem, nem hoje e nem amanhã. O relógio que você usa no pulso para Ele não faz sentido. Ele não está preso ao tempo como nós. Posso afirmar que a matemática que Ele utiliza e nos ensina também é bem diferente da nossa.

Desde cedo na escola aprendemos que oito dividido por dois é igual a quatro. Na matemática do homem a divisão produz separação de partes, na matemática de Deus a divisão resulta em soma.

Estaremos sempre somando em nossas vidas quando dividimos nosso amor, o nosso tempo, nossos problemas, nosso sucesso, nossas fraquezas, nossos medos e anseios, nossas gargalhadas, nosso mantimento, nosso abraço, nosso beijo, nossa paciência, nossa perseverança e nossas experiências. É assim que funciona a matemática de Deus. Quanto mais dividimos, mais acrescentamos a nós mesmos e aos que nos cercam. Bem, acontece que Deus não é um mestre daqueles que ficam apenas na teoria, Ele mostrou primeiro a parte prática do seu ensino, depois disso então veio a teoria.

Deus mostrou o seu amor, ou melhor dizendo, dividiu o seu amor para conosco, entregando seu filho amado, Jesus Cristo para que por meio Dele, Jesus, tivéssemos novamente a paz com Deus. Nossos pecados foram “somados” e não tínhamos como pagar esta dívida para com Deus, nossa dívida era infinita e para pagá-la somente somente alguém que fosse infinito poderia fazê-lo em nosso lugar. O sacrifício de Jesus foi para que a nossa dívida fosse quitada diante de Deus. Quando reconhecemos que somos incapazes de pagá-la, por nossos próprios esforços, e aceitamos esse presente imerecido, chamado de “Graça”, a partir daí o amor de Deus toma como de assalto nossa vida e então começamos a nos sentir muito amados e ao mesmo tempo muito especiais e importantes para Deus, como se fôssemos únicos no mundo (e realmente somos únicos para Deus). Chegamos até mesmo a pensar, como foi possível o Criador do Universo se preocupar tanto assim comigo? Visto que nossa perdição eterna já estava selada, mas em Jesus passamos da condição de devedores a condição de filhos. Somos feitos filhos de Deus quando recebemos o amor de Deus revelado em Jesus Cristo.

Na matemática de Deus, Ele dividiu seu filho amado por todos nós e quando O recebemos como Senhor de nossas vidas, Deus soma mais filhos. Uma vez que somos filhos, somo então herdeiros de Deus, juntamente com Jesus Cristo, estaremos o restante de nossa eternidade nos braços de Deus, o Pai de Amor, depois que deixarmos esta vida tão curtinha aqui na terra, se compararmos a eternidade que está preparada para os filhos de Deus.

Só depende de nós. A decisão é individual. Aprenda e confie cada vez mais na matemática de Deus e você verá que milagres acontecerão em sua vida.

Inspirado por Deus escrito por,

Beneth Costa Gomes.


A Casa da Sogra

Como de costume, mais uma vez pude contemplar o almoço dominical na casa de minha querida sogra, não diferente das outras vezes o almoço estava “divino”. E por falar em divino, estive refletindo, e reparei que a relação que mantemos com alguns parentes mais chegados assemelha-se muito com a que temos com Deus, ou que pensamos que temos, se é que realmente temos alguma relação com Ele. Por favor, não me interprete mal, não estou te julgando, apenas fazendo uma colocação retórica.

Deixe-me explicar, você se lembra daquelas expressões “a casa-da-sogra” e “a casa-da-mãe-joana”, ambas são empregadas em situações ou locais onde não há ordem, onde tudo é permitido, como se fosse um serviço 24 h, onde os “caprichos” são atendidos.

Pois é, muitas vezes a relação do ser humano com Deus é do tipo casa-da-sogra, muitos só se lembram dele aos domingos ou como a maioria, quando está sem opção na ausência de saúde. Neste último caso, quando aquele melhor médico, o especialista, daquele melhor plano de saúde (não seria plano de doença?) que o dinheiro pode pagar, chega para você e diz que não há mais nada que a medicina (entenda por ciência humana) pode fazer. Neste exato momento o castelo que você construiu de tijolos de soberba, auto-suficiência e presunção desmorona, simplesmente porque foi construído sobre a areia. Observe bem onde coloca o alicerce de sua vida. O mais interessante é que de certa forma todos sabem, alguns até de modo inconsciente, que o ser humano é extremamente frágil, frágil no sentido mais denotativo que esta palavra pode ter. Porém, só se dão conta que são seres suscetíveis a morte quando a sua face se revela frente a frente. Neste momento surge uma frase, às vezes como um grito de desespero, às vezes dita realmente com sinceridade: “Ai meu Deus! Me ajude!

O que eu não consigo compreender é: Por que o ser humano leva a vida do seu jeito, como se fosse o centro de um universo que ele cria em sua própria mente, onde ele seria o astro rei, e o que tivesse em sua periferia seria somente periferia, algo secundário? Acha que estou exagerando? Faça uma introspecção e você vai perceber que estou falando de algo que faz parte da natureza humana. Já NASCEMOS assim, mas não devemos VIVER assim! E infelizmente ele deixa para aprender esta lição somente perto da morte, isto quando ela o dá tempo para refletir, neste momento vai lembrar que existe um Deus, para alguns, uma força maior, para mim, DEUS. Isto me leva a pensar numa situação hipotética na qual um “conhecido”, ou seja, alguém que nem meu amigo é, me liga as 3:00 h da madrugada, em prantos e desesperado, pedindo-me para levá-lo ao hospital que fica em outra cidade, no meu carro. Sendo que esta situação repetir-se-á por várias vezes! Ainda bem que é uma hipótese!

O que eu posso concluir sobre este “conhecido”? Este cara só me coloca em “fria”, só entro em “furadas”. Nas festas e comemorações que realiza, ele sabe que eu existo mas faz questão de se esquecer de mim. Pois é, muita gente faz exatamente da mesma maneira com Deus. Você não precisa ser dotado de profundo intelecto para deduzir que se Ele, Deus, participa de suas “furadas”, quando você clama por socorro, muito mais contente Ele participaria dos momentos bons e felizes. Mas, Ele não é mal-educado, só vai em festas nas quais é convidado, não entra e nem nunca entrou de penetra, não faz o estilo Dele. O que me deixa perplexo é, por que tratamos Deus como se ele fosse a Casa-da-Mãe-Joana? Pense nisso!

Que Deus te abençoe!

Inspirado por Deus, escrito por,

Beneth Costa Gomes.

A Diretriz

Você já reparou que ser humano tem uma tendência natural a querer adaptar ou ajustar o meio, ou os elementos do meio onde está inserido, de acordo com o seu gosto e benefício próprio. Exemplificando posso citar alguns exemplos.

O meu sogro, por questões éticas e pela preservação da amizade que temos direi apenas que já passou da casa dos cinqüenta anos de idade. Sempre quando ele se assenta no sofá de minha casa, pega uma almofadinha para apoiar as costas, dando maior conforto para a sua coluna. Interessante que este fato não ocorre com outros amigos um pouco mais novos quando me visitam. Quando você “sai às compras”, sempre adquire os produtos de acordo com o número, tamanho, cor e sabor que lhe agradem, isto é natural e óbvio, certo? Para quem faz uso de computadores, costuma-se personalizá-lo, modifica-se o papel-de-parede da área de trabalho, tem gente que coloca a foto do cachorro, outros da família e daí por diante. Eu tenho uma amiga “japonesa falsificada” que personaliza até os ícones das pastas, dá pra acreditar? Por que estou falando sobre isso? Acontece que nós temos uma forte tendência a querer generalizar nossos atos e costumes e achamos que eles são válidos em todas as áreas de nossa vida.

Acompanhe o raciocínio. A maior parte das pessoas acreditam na existência de Deus. Quem sabe você é uma delas. Alguns como uma prima que tenho, O chamam de “uma força maior”, eu prefiro chamá-Lo por Deus. Para Ele, Deus, ser um deus soberano, necessariamente precisa ser um deus único. Não entendeu o porquê? Uma analogia simples com nossa realidade de humanos seria uma situação na qual num determinado reino houvesse mais de um REI reinando sobre o povo. É possível isto? Considero que não! Da mesma forma, considero inviável a hipótese de existir mais de um Deus absoluto sobre os homens. Pois bem, este meu argumento não tem por finalidade lhe convencer de nada, somente levá-lo a refletir.

Agora, mesmo que discorde de mim, assuma por alguns instantes que existe um único Deus.

Imagine-se sendo um pai ou uma mãe com 14 filhos. É possível agradar a todos os filhos? É possível fazer todas as vontades? Sem chance! Se você é um pai bacana, provavelmente ama seus filhos e deseja ter uma relação de amor, carinho e amizade com TODOS ELES, sem exceção, de tal forma que os sentimento sejam recíprocos, não somente no sentido pai-filho. O dilema é: Se sabemos que é impossível agradar a todos e deseja-se ter este tipo de relacionamento, o que você faria para existir harmonia no lar?

A única solução, ou saída, para você como pai ou mãe é estabelecer diretrizes a serem seguidas, com imparcialidade e sem favorecimentos, abrangendo todos os filhos. O que achou desta sugestão, muito autoritária? Então me responda algumas coisas. Você sempre fez tudo o que quis na casa de seus pais? Nunca colocaram horário para nada em sua vida? Chega no trabalho sempre a hora que bem quer e vai somente também quando quer? Nunca reclamaram com você sobre o sapato largado pela casa, a camisa na cadeira, o cabelo na tampa do ralo do banheiro, a toalha molhada sobre a cama, o fato de bater no irmão menor, não falar de boca cheia e muitas outras diretrizes de boa convivência que tivemos que nos adaptar?

Voltando mais atrás, como disse, temos o costume de generalizar, daí somos impulsionados a ter um relacionamento com Deus da mesma forma que agimos quando “saímos às compras”. Queremos encontrar um Deus que seja “exatamente o meu número”, não pode ficar nem apertado, nem folgado demais. Esta busca não dará retorno. Na realidade não é Deus que tem que se adaptar ao nosso estilo de vida, ao contrário, nós é que devemos nos adaptar ao estilo de vida que ele nos propõe. Claro, se quisermos ter um relacionamento de amor e amizade com Ele. Da mesma forma como aconteceu em nossa casa e em todos os ambientes em que vivemos.

Deus desejou, deseja e sempre desejará ter este relacionamento de amor e amizade com o homem, porém este impulso de querer modificar o meio, acaba nos afastando de conhecê-lo mais de perto, e ver que Ele é um Pai de Amor e não um ditador egocêntrico. O interessante que a única diretriz que Ele nos pede para observarmos é: “Amar a Ele sobre todas as coisas e ao nosso próximo como a nós mesmos”.
Quaisquer outras diretrizes atribuídas à autoria de Deus estão inseridas nesta, sem exceção.

Talvez você possa me dizer agora: Isto é impossível a um homem conseguir plenamente! Pois é, pode até ser verdade impossível atingir esta plenitude, porém a cada vez que aplicamos em nossas vidas e perseveramos nesta diretriz, ou mandamento, estamos caminhando em direção a Deus. E quanto mais perto chegarmos, melhor O conheceremos pois melhor nossos olhos O enxergarão, melhor nossos ouvidos ouvirão Sua voz, e mais forte suas mãos segurarão em nossas mãos.
Um filho pode obedecer a um pai por 3 razões: Por amor, por respeito ou por medo.

Por amor; Porque ama o Pai por tudo o que o pai representa para ele.

Por respeito; Pelo fato do Pai ser seu genitor e mantenedor.

Por Medo; Por receio do castigo que o pai pode aplicar.

Os planos de Deus nunca mudaram, ele sempre quis ter esta relação de amor e amizade com o homem. Para que este plano se concretize em nossas vidas, basta apenas que aceitemos “por amor” a única diretriz para vivermos em harmonia e Paz com Ele.
Inspirado por Deus, escrito por:

Beneth Costa Gomes.