Palavras de Amor
O objetivo deste blog é compartilhar com você alguns textos que tenho escrito há algum tempo. Espero que seja edificante para a sua vida da mesma forma que foi para a minha quando os escrevi e sempre que os releio. Deus tem colocado algumas palavras em meu coração, e eu as tenho passado para a forma escrita. São palavras que expressam o Seu Amor para conosco, por isso "Palavras de Amor". Que Deus te abençoe na leitura e dê o entendimento necessário para compreender a essência destes textos.
domingo, 1 de julho de 2012
A Humildade Quebra Barreiras
A escolha entre o Muro e a Ponte
nascemos, mesmo sem sabermos, temos total acesso a Deus, pois ainda não pecamos, mesmo
havendo em nós a semente do pecado. A Bíblia nos diz em vários momentos que Deus é Santo
(separado) e puro, por isso enquanto não pecamos, temos total acesso a Ele, pois ainda somos
puros, sem pecados.
Mas a medida que crescemos é como se fôssemos construindo um muro entre nós e Deus,
onde cada tijolo que o compõe é um dos nossos pecados. Quanto mais pecamos, maior fica este
muro de separação. Por nós mesmos não temos condições de retirar ou desfazer nenhum tijolo. Em
princípio o muro só pode crescer, nunca diminuir. O isolamento aumenta cada vez mais. Deus por
sua vez, não pode tocar diretamente neste muro e derrubá-lo, pois Ele como já dito é Santo e puro,
tocando-o se contaminaria. Então de que modo poderia ser desfeito este muro de separação? O
homem por si só não é capaz de removê-lo. Deus, mesmo querendo, não pode tocá-lo em razão de
sua natureza divina. Estaríamos então condenados a viver separados de Deus eternamente? Claro
que não!
Deus resolveu para nós este problema que nós mesmos criamos. Ao ser fazer como
homem, em Jesus Cristo, e por meio Dele (Jesus), Deus pôde derrubar este muro de pecados com
suas próprias mãos. Mas por que Jesus foi e ainda é capaz? Foi e é capaz porque Ele foi homem,
porém sem pecado e ao tempo mesmo continha em sí a essência divida, também era Deus.
Acontece que quando este muro de pecados é derrubado ele necessariamente cai em cima
de alguém que esteja próximo a ele. A lógica é que ele caia em cima de quem o criou, sendo assim
seu criador deverá morrer soterrado e esmagado por seus escombros.
O que Jesus Cristo faz por nós é assumir o nosso lugar, recebendo sobre si este muro de
pecados, desta forma a morte sacrificial Dele foi para que tenhamos uma nova vida e novamente
acesso direto a Deus. Deus O ressuscitou dos escombros da morte e o trouxe novamente a vida,
para nos mostrar que Cristo agora se torna a ponte que nos leva a Deus, e que se caminharmos
sobre esta ponte estaremos seguros, independente das circunstâncias que nos cercam, pois
sabemos que no final Deus estará nos esperando para nos receber em sua casa. Somente alguém
que já esteve com Deus pode nos mostrar o caminho até Ele, e este alguém é Jesus.
Para que possamos ter este muro derribado precisamos pedir que Jesus Cristo o faça para
nós. Portanto é necessário o arrependimento de cada tijolo colocado na construção deste muro.
Quando em nosso coração brota sinceramente este arrependimento Deus nos concede o perdão
dos pecados, retirando de nossas vidas este muro e qualquer novo tijolo. Sempre que o pedirmos,
assim ele o fará.
Por detrás do muro, do nosso lado, só há escuridão, quando não existe mais o muro,
passamos a ser iluminados pela luz da glória de Deus. Daí em diante não andamos mais às cegas,
mas em direção a Deus. Quanto mais próximos estivermos Dele, mais perfeitamente ouviremos a
sua voz, mais forte sentiremos o seu toque e mais claro ficará o caminho que devermos percorrer.
Deus convida, ontem, hoje e sempre a todos os homens e mulheres a saírem de trás deste
muro, para que possam caminhar sobre a ponte que Ele mesmo preparou para que cheguemos até
Ele em segurança. A ponte é o único caminho, pois ela (Jesus) mesmo disse isto.
E você, ainda está atrás do muro ou já está caminhando sobre a ponte? A ponte Deus já nos
preparou, mas a escolha de onde ficar é exclusivamente sua!
Que Deus abençoe e ilumine o seu coração e viver.
Beneth C. Gomes.
Os ateus são pessoas de fé
Sobre lugares, ovelhas e lobos
Sobre o sofrimento humano
domingo, 24 de junho de 2007
Um vencedor de Verdade
Ser vitorioso para a maioria das pessoas significa ser bem sucedido naquilo em que emprega seus esforços. No decorrer da vida traçamos metas e objetivos, a partir daí provemos os meios para que sejam alcançados a curto ou a longo prazo. Em todas as áreas onde o homem pode exercer uma determinada atividade sempre vai existir um padrão de sucesso, o qual se alcançado pode-se então considerar-se um vitorioso.
Vejo muitas pessoas correndo atrás de sucesso e vitórias, umas muito bem determinadas, outras desorientadas como um navio sem bússola em alto mar. Vejo outras muito preguiçosas com um navio com o motor quebrado que é levado pelas ondas a deriva. Estão no mar da vida, mas sem condições de navegação.
Analisando a vitória como um fim em si mesmo ela não faz muito sentido se não tivermos ninguém para contemplá-la. Imagine que se de repente só sobrasse você no mundo, do jeito que ele se encontra hoje. Você seria o “dono do mundo”, dono de tudo o que seus olhos pudessem alcançar. Consegue imaginar esta situação? Estranho se colocar nesta situação, não é? Você seria a pessoa mais rica no mundo e ninguém saberia, seria sempre o primeiro e o último colocado em qualquer disputa. De que valeria então o mundo inteiro para você? Se pensou consigo mesmo que não serviria para nada, você inquestionavelmente há de concordar que o valor que geralmente damos ao “pedacinho de mundo” que possuímos (ou pensamos que possuímos), tais como casa, carros, jóias, emprego, e tudo mais que é corruptível, não tem tanto valor quanto realmente damos a eles, ou seja, a vitória que o mundo oferece de nada nos serve, pois é efêmera. Então uma vitória verdadeira não pode estar aqui neste mundo, pois mesmo que você o receba inteiramente só para si, de nada te serviria.
Mas então por que, de um modo geral, vivemos como se fôssemos conquistar o mundo? Por que buscamos sempre mais, mais e mais? Vejo que uma das razões é porque estamos inseridos nele, e ficamos inebriados e cegos pela sede de vitória, porém a cada conquista alcançada uma nova meta é traçada, desta forma acabamos entrando num ciclo vicioso de busca incessante por vitórias em nossa vida, pois nenhuma vitória que este mundo possa nos proporcionar ira satisfazer nosso ego e nos trazer verdadeira paz, tranqüilidade e alegria plenas e eternas. Uma coisa é certa, a vitória definitiva sobre o mundo e a conquista dela não pode vir de ninguém originalmente daqui, nem muito menos pelo esforço próprio de qualquer homem. Precisa vir de fora, e, por conseguinte realizada por alguém que não tenha sido “contaminado” com este mundo. Onde está esta pessoa?
Palavras de Jesus: “Eu lhes disse essas coisas para que em mim tenham paz. Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo.” (João 16:33)
Jesus antes de morrer (sabendo exatamente a forma pela qual haveria de morrer) declarou que venceu o mundo. Que vitória seria essa? Definitivamente ele não tinha o menor perfil de um vencedor aos padrões humanos. Vejamos: era carpinteiro tal como seu pai, de família simples, não tinha amigos na alta sociedade da época, foi traído com um beijo por um de seus “amigos”, e os outros amigos com medo de morrer negaram a amizade com ele, foi torturado severamente e morto como um vil e desprezível criminoso homicida. Acho que já é o suficiente para convencê-lo! Com este currículo “invejável” você pode ser levado a crer que Jesus era qualquer coisa, menos um vencedor. Mas existia um diferencial em Jesus (existe sempre um “mas”), Ele afirmava ser o Filho de Deus (e era), ser um com seu Pai (Deus), e co-existir com o próprio Deus desde sempre. Era o Deus-Homem. Afirmava com todas as letras ser o próprio Deus entre nós homens.
Em nenhum momento de sua existência terrena, ele se contaminou com este mundo, estando sujeito às mesmas “sujeiras” que nós, pois mesmo sendo Deus ao mesmo tempo era homem. Entrou e saiu deste mundo sem pecado algum. Ele afirmou ter vencido o mundo, mesmo com um currículo não muito agradável para qualquer psicólogo de qualquer Recurso Humano (RH). Jesus cumpre os dois requisitos apresentados aqui para alguém que seja capaz de vencer o mundo. Ele não era deste mundo, pois era Deus em forma de homem, um Deus que se identificava em tudo com o ser humano, assim como nós Ele sentia dor, fome, frio, calor, sorria, alegrava-se, chorava e sentia profundamente a perda dos amigos e movia-se de íntima compaixão por aqueles que sofriam.
Mesmo rodeado de todo o mal nunca pecou, mesmo quando tentado pessoalmente pelo diabo após jejuar quarenta dias no deserto e não o combateu com o seu poder divino, pois não foi preciso, utilizou a sua própria palavra escrita, a Bíblia.
Esse “herói” apresentado realmente não convenceu muita gente em sua época, mas a história Dele não acaba com sua morte na cruz. Ele vezes afirmou direta e indiretamente que ressuscitaria no terceiro dia de sua morte, e assim Ele fez.
A vitória de Jesus Cristo na cruz foi sobre o pecado que domina e escraviza o homem. E é o pecado que nos separa de Deus, pois fere sua santidade. Deus precisava de uma forma definitiva punir o pecado e ao mesmo tempo prover um meio de livrar o pecador (portador do pecado) da morte eterna e livrá-lo da natureza pecaminosa intrínseca. Éramos devedores sem um tostão para quitar nossa dívida para com ele. Como então ele poderia resolver este dilema? Como aniquilar o pecado que há em nós sem nos aniquilar também? Como retiraria nossa culpa, nossas ofensas, sem nos punir? Complicado isso, não?
O que Deus fez foi lançar sobre um inocente, livre de pecado, ou seja, sobre si mesmo por meio de Jesus Cristo, todos os nossos pecados individualmente. Pois nós não tínhamos e nem temos condições de pagar esta dívida. Ele mesmo quitou a dívida que temos com ele, o credor pagou a dívida do seu devedor, rasgou a nota promissória.
Bem, mas se Jesus não tivesse ressuscitado de nada valeria, pois ele teria sido vencido pela morte e tudo seria
Então o que é ser um vencedor de verdade? Seria alguém que vencesse como Jesus? Aos olhos de Deus um vencedor de verdade é aquele que participa da morte de Cristo, aquele que é capaz de reconhecer que é sua cruz que ele levou sobre seus ombros, a humilhação que ele passou e a morte na cruz.
Para se tornar um vitorioso segundo os padrões de Deus você precisa primeiro crucificar sua natureza pecaminosa, depois morrer para as coisas deste mundo que de nada nos servirão tão logo que dermos o último suspiro de vida, e então, nascer de novo, ressuscitando com Jesus para uma nova vida. Agora com uma nova natureza, não mais dominada pelo pecado, mas guiada pelo Espírito Santo de Deus. Você pode ter se questionado: Então aqueles que “nasceram de novo” não pecam mais?! Errado! Pecam sim, mas agora pode-se pedir perdão pelos pecados e ser ouvido e perdoado, e quando peca sente-se arrependido e envergonhado, pois o Espírito Santo de Deus que passa habitar em nós nos conduz a melhorar a cada dia, a fim de que cheguemos o mais próximo possível do caráter de Cristo, pois o pecado não faz mais parte de nossa natureza.
Quando tomamos esta decisão nos tornamos participantes de toda a Vitória conquistada na Cruz por Jesus Cristo, recebemos de Deus como co-herdeiros de Seu Filho Jesus, todas as bênçãos da cruz. Somos reconciliados com Deus, e recebemos o dom da vida eterna, reservada a todos os que crêem Nele. Nosso destino de perdição eterna é mudado radicalmente. Isto só é possível mediante a Fé
“O que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé. Quem vence o mundo? Somente aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus.” (1 João 5:4-5)
E você é um vencedor aos olhos de Deus?
Inspirado por Deus, escrito por,
Beneth Costa Gomes.
Quem quer confessar a Jesus o Cristo?
João 12:42-42
Você já percebeu que em todos os momentos estamos sempre sendo avaliados, observados, massacrados por cobranças externas e com inúmeras responsabilidades a cumprir, e que tudo isso vem daqueles que nos cercam, família, parentes, amigos, o chefe, a sociedade como um todo, e que às vezes até de nós mesmos?
Para podermos nos esquivar destes “tiros”, um dos artifícios que costumeiramente usamos é imitarmos aquele bichinho chamado camaleão, bichinho este que dispensa apresentações. Fingimos que somos parte do todo e que não temos uma identidade própria. Quando o estilo de vida que se adota é o “não ter estilo” (o da maioria), fica mais fácil ser aceito no seu nicho, uma vez que quando não se tem um “estilo padrão” a tendência natural é seguir a moda do momento, tal como o camaleão que assume a coloração do ambiente em que se encontra. Esta é conduta que a maioria das pessoas adota.
Quem está andando “na moda”, está seguindo a “tendência da estação”, por conseqüência sofre menos pressões externas, menos cobranças e críticas, pois quase todos se identificam.
Bem, o que o camaleão, a moda, o estilo, a tendência tem a ver com o trecho citado? Deixe-me tentar explicar!
No versículo 42, nos é mostrado que alguns dos expoentes da sociedade daquela época constatavam com seus próprios olhos os sinais e as maravilhas que Jesus operava e que Ele estava cumprindo as profecias relativas ao Messias. Porém para, “não queimarem o filme”, “pagarem mico”, “serem caretas”, “ficarem mal na fita” e todos os outros adjetivos e expressões idiomáticas que indicam ridicularização perante nossa sociedade, aqueles homens não tiveram coragem e ousadia de confessar Jesus diante dos homens, preferiram “estar na moda” (Lucas 9:26). Se o fizessem seria o fim da linha para eles, segundo a mente de um fariseu, porém o início de uma linda jornada, para quem recebe a mente de Cristo.
Preferiram não abrir mão. Antes quiseram o reconhecimento dos homens em vez de ter o reconhecimento de Deus. No versículo 43 diz: “Amaram mais a glória dos homens do que a glória de Deus”.
Possivelmente alguma vez você deve já ter se perguntado: Como é que foi possível essa postura? Jesus estava lá como Deus-homem, como não creram? Ah! Eles eram muito incrédulos!
Tolice! Esta cena se repete todos os dias em minha vida e provavelmente na sua também, estou mentindo? Deixe-me explicar melhor, antes que você fique furioso comigo por achar que eu estou a compará-lo a um fariseu!
Na realidade não é a nossa vida como um todo, mas algumas (às vezes muitas) de nossas atitudes tornam esta analogia possível. Por exemplo, a cada vez que Jesus não tem vez, é posto em segundo plano em nossas vidas (pra não dizer vigésimo segundo) estamos agindo como fariseus. Não O confessando e por conseqüência o negando. Na maioria das vezes Ele é sempre o último a saber e só é consultado quando a “coisa fica preta” ou “por um fio”, estou mentindo?
Se confesso com minha boca e em meu coração creio que Deus é SOBERANO sobre minha vida, a “vez” deve ser sempre Dele, caso contrário, estou vivendo uma mentira muito linda, pois estou até mesmo me convencendo de que amo a Deus sobre todas as coisas.
Não deixe que as coisas vãs deste mundo corruptível tornem-se prioridades em sua vida (Romanos 12:2), servindo de barreira, impedindo a sua aproximação e intimidade no seu crescimento e conhecimento de Deus. Negue-se a si mesmo a cada dia (Mateus 16:24), deixe Jesus ser “realmente o centro” de sua existência, Ele não gosta de ficar pelas beiradas. Você sabia que ele é especialista em cuidar de corações machucados e enfraquecidos (Salmos 27:14) e que está perto e habita juntos aos que tem um coração quebrantado e contrito (Isaias 57:15)?
De um tempo para cá, descobri que o modo mais fácil para não nos prendermos as coisas deste mundo, tais como riquezas, status, prazeres e qualquer outra que nos trazem ansiedade pelo futuro, as quais tiram Jesus Cristo do centro de nossas vidas, é sempre lembrarmos que não somos deste mundo, estamos aqui nesta terra de passagem, pois somos como um vapor d’água (Tiago 4:14), porém com uma missão: viver para a Glória de Deus. Devemos procurar viver SEMPRE da melhor forma possível aos olhos de Deus, buscando SEMPRE primeiramente o Reino de Deus e sua Justiça e todas (isso mesmo, TODAS!) as coisas nos serão acrescentadas (Mateus 6:33).
Receba e deixe fluir o amor que Cristo tem por ti. Assuma definitivamente um compromisso sério com Deus, ou seja, um “estilo padrão de vida”, o “estilo de Jesus”. Afim de que onde você estiver seu rosto seja iluminado e você não seja confundido (Salmos 34:5).
Inspirado por Deus, escrito por: